É fantastico o cuidado e o talento daqueles que querem receber bem o turista, a Bahia tem este perfil.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
NA PRAIA EM MANGUE SECO
AS DUNAS
CENTRO DA VILA DE MANGUE SECO
PLATAFORMAS DE PETROLEO
COM TODO PANO
Nosso próximo porto seria Mangue Seco na divida do estado de Sergipe com a Bahia, um lugar que queríamos ter conhecido na ida mas que devido o mar não foi possível, mas que agora com mar melhor teríamos mais chances.
Saímos as 5 da manha para chegarmos com a maré enchendo na barra e assim entramos seguindo os way points mesmo com mar melhor tomamos duas ondas de 0,6 metros no costado e tocamos o fundo de areia por duas vezes, mas entramos.
O lugar é muito bonito com uma cidade muito pequena, parece até cinematográfica, e fica espremida entre as dunas e o rio.
Fizemos alguns passeios pelas dunas praias e subimos o rio até a cidade de Castro onde abastecemos o barco de gelo.
A cidade vive muito da fama gerada pela novela Tieta e por onde andamos se vê referencias a ela.A partida para Salvador foi mais tranqüila saímos da barra com maré alta e percebemos que não havia onda alguma.
Saímos as 5 da manha para chegarmos com a maré enchendo na barra e assim entramos seguindo os way points mesmo com mar melhor tomamos duas ondas de 0,6 metros no costado e tocamos o fundo de areia por duas vezes, mas entramos.
O lugar é muito bonito com uma cidade muito pequena, parece até cinematográfica, e fica espremida entre as dunas e o rio.
Fizemos alguns passeios pelas dunas praias e subimos o rio até a cidade de Castro onde abastecemos o barco de gelo.
A cidade vive muito da fama gerada pela novela Tieta e por onde andamos se vê referencias a ela.A partida para Salvador foi mais tranqüila saímos da barra com maré alta e percebemos que não havia onda alguma.
DIVIDINDO O FUNDEIO COM OS TRANS ATLANTICOS
De Porto e Pedras fomos direto para Maceió, onde procuramos arrumar a televisão de bordo e fizemos manutenção também no motos de partida e alternador.Ficamos sabendo também que o nosso piloto automático ainda não estava pronto e que teríamos que enviar também a parte hidráulica dele.Deve ser nossa sina ficar na roda de leme horas seguidas, ainda mais que as próximas pernas serãoumas das mais longas da viagem de volta cerca de 145 milhas cada isto significa 28 horas na roda de leme.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
ENCALHADOS EM PORTO DE PEDRAS
Saímos mau acostumados e decidimos entrar em Porto de Pedras um lugar que pela carta náutica parecia muito bom e que dividiria a distancia até Maceió em dois, providencial para quem está sem piloto automático.
Não tínhamos nenhuma referencia de entrada e assim fomos pelo método visual.
A entrada na barra que pela carta náutica parecia fácil foi na verdade muito complicada, a passagem que deveria existir na barreira de corais não existia e por fim resolvemos navegar paralelo a ela até que encontrarmos uma passagem. Depois de algumas milhas vimos o que nos pareceu um passagem bem apertada lateralmente com os corais. Investimos nela e fomos entrando bem devagar, já em águas abrigadas, e praticamente dentro do enorme remanso existente protegidos pelos corais é que nossa vida complicou um pouco mais.Ao perceber que não havia mais corais aflorantes por boreste, viramos em direção a cidade e foi ai que montamos a proa do barco em cima de um cabeço submerso, a corrente e o vento virou o barco que teimava em não sair de cima da pedra até que desgarramos e continuamos mais uns 100 metros até encalhar em um banco de areia sem fim. O banco de areia se estendia por dois quilômetros até o rio ao lado da cidade, e foi ali que ficamos esperando até que a maré subisse e pudéssemos navegar ao fundeio. Depois que tudo passou ficamos sabendo que o passe era aquele mesmo só erramos ao pegar o cabeço e no horário da maré.
A cidade é bem pequena, tudo muito simples como o restaurante que escolhemos para comer, não tinha salão só cozinha as mesas ficavam embaixo de uma arvore no calçadão ao lado do rio. Ali comemos uma das melhores moquecas de toda a viagem.
Não tínhamos nenhuma referencia de entrada e assim fomos pelo método visual.
A entrada na barra que pela carta náutica parecia fácil foi na verdade muito complicada, a passagem que deveria existir na barreira de corais não existia e por fim resolvemos navegar paralelo a ela até que encontrarmos uma passagem. Depois de algumas milhas vimos o que nos pareceu um passagem bem apertada lateralmente com os corais. Investimos nela e fomos entrando bem devagar, já em águas abrigadas, e praticamente dentro do enorme remanso existente protegidos pelos corais é que nossa vida complicou um pouco mais.Ao perceber que não havia mais corais aflorantes por boreste, viramos em direção a cidade e foi ai que montamos a proa do barco em cima de um cabeço submerso, a corrente e o vento virou o barco que teimava em não sair de cima da pedra até que desgarramos e continuamos mais uns 100 metros até encalhar em um banco de areia sem fim. O banco de areia se estendia por dois quilômetros até o rio ao lado da cidade, e foi ali que ficamos esperando até que a maré subisse e pudéssemos navegar ao fundeio. Depois que tudo passou ficamos sabendo que o passe era aquele mesmo só erramos ao pegar o cabeço e no horário da maré.
A cidade é bem pequena, tudo muito simples como o restaurante que escolhemos para comer, não tinha salão só cozinha as mesas ficavam embaixo de uma arvore no calçadão ao lado do rio. Ali comemos uma das melhores moquecas de toda a viagem.
ENTRANDO EM GUADALUPE PERTO DOS ARRECIFES.
Saímos de manha bem cedo para cumprir as 48 milhas que nos separava de Guadalupe e ainda chegar durante o dia, a entrada na barra do rio é muito complicada, navegando entre corais e bancos de areia as vezes a poucos metros de barco.
Se a entrada é complicada o lugar é paradisíaco, praias brancas por todos os lados ( até pequenas coroas de areia no meio da barra), coqueirais e para completar uma cacimba ( poço) para tomarmos banho de balde e abastecer o barco.
Ancorados perto da praia tomávamos água de coco e comíamos mangas apanhada as margens do rio, tudo isto é claro depois de um dia árduo de mergulhos nas barreiras de corais.
Existem barcos que fazem passeios turísticos, e sempre avistávamos as pessoas todas pintadas de branco parecendo aborígines, foi ai que descobrimos uma argila branca que os turistas passavam na pele, não sei para que mas na dúvida passamos também. Ficamos quase uma semana esperando noticias do nosso piloto automático, quando soubemos que ainda não ficaria pronto seguimos viagem.
Se a entrada é complicada o lugar é paradisíaco, praias brancas por todos os lados ( até pequenas coroas de areia no meio da barra), coqueirais e para completar uma cacimba ( poço) para tomarmos banho de balde e abastecer o barco.
Ancorados perto da praia tomávamos água de coco e comíamos mangas apanhada as margens do rio, tudo isto é claro depois de um dia árduo de mergulhos nas barreiras de corais.
Existem barcos que fazem passeios turísticos, e sempre avistávamos as pessoas todas pintadas de branco parecendo aborígines, foi ai que descobrimos uma argila branca que os turistas passavam na pele, não sei para que mas na dúvida passamos também. Ficamos quase uma semana esperando noticias do nosso piloto automático, quando soubemos que ainda não ficaria pronto seguimos viagem.
AVISTANDO RECIFE POR BORESTE
De Itamaracá rumamos para Recife a 20 milhas, bom vento e uma perna bem curta.
Em Recife reencontramos os amigos de veleiro argentino Nativo.
Ficamos alguns dias tentando resolver problemas com o piloto automático que por fim teve que ser enviado a São Paulo para reparos específicos.
Depois de 3 a 4 dias em Recife já é hora de partir e nosso destino agora é Guadalupe, perto da cidade de Tamandaré já próximo a divisa dos estados de Pernambuco e Alagoas.
Em Recife reencontramos os amigos de veleiro argentino Nativo.
Ficamos alguns dias tentando resolver problemas com o piloto automático que por fim teve que ser enviado a São Paulo para reparos específicos.
Depois de 3 a 4 dias em Recife já é hora de partir e nosso destino agora é Guadalupe, perto da cidade de Tamandaré já próximo a divisa dos estados de Pernambuco e Alagoas.
PROJETO PEIXE BOI
MAR DE ALMIRANTE E VENTO FRACO
Saímos de João Pessoa as 5:00 hs da manha rumo a Itamaracá cerca de 65 milhas, desta vez o vento e a corrente ainda eran contra até o Cabo Branco, mas com intensidade muito menos. Navegamos no motor e ao alcançarmos o Cabo Branco pelo traves, estourou o rotor da bomba de água do motos. Driçamos a vela mestra desenrrolamos a genoa e velejamos ao mesmo tempo que fazíamos a manutenção. Fomos a vela até perto da Ilha mas acabamos de chegar a motor pois o vento diminuiu muito nas milhas finais e pretendíamos chegar de dia.Ficamos ancorados atrás da Coroa do Avião, com vista para o Forte Orange, lembrança da colonização holandesa. Ali tínhamos água limpa para um mergulho bons botecos e uma brisa constante deliciosa.
CHURRASCO
É HORA DE RETIRAR AS TEIAS E VELEJAR
Enfim chegou a hora de Retornar, compramos a passagem SP/Recife para dia 12/01/2009, fomos eu, meu pai e um amigo o Sr. Juan..
Depois de muitos translados entre avião, ônibus e táxi, chegamos a Cabedelo Jacaré em João Pessoa. O Tuareg estava como o deixamos, somente um pouco mais de poeira devido aos três meses atracado. Demos a partida o o motor pegou, ai mais aliviados fomos cumprimentar os amigos de píer que estavam por lá. Ficamos surpresos em encontrar o veleiro Horizonte com sua tripulação que já deveriam estar no rio Amazonas e o veleiro Pura Vida que já deveria estar no Caribe.
Nossa estadia em João Pessoa durou alguns dias para manutenções de rotina, limpeza e abastecimento. Durante esta “penosa” estadia muito churrasco e banho de piscina com os amigos.
Depois de muitos translados entre avião, ônibus e táxi, chegamos a Cabedelo Jacaré em João Pessoa. O Tuareg estava como o deixamos, somente um pouco mais de poeira devido aos três meses atracado. Demos a partida o o motor pegou, ai mais aliviados fomos cumprimentar os amigos de píer que estavam por lá. Ficamos surpresos em encontrar o veleiro Horizonte com sua tripulação que já deveriam estar no rio Amazonas e o veleiro Pura Vida que já deveria estar no Caribe.
Nossa estadia em João Pessoa durou alguns dias para manutenções de rotina, limpeza e abastecimento. Durante esta “penosa” estadia muito churrasco e banho de piscina com os amigos.
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