domingo, 31 de agosto de 2008

Coroa no por do sol


Ficamos fundeados em frente a Itaparica Marina, uma marina pública com preços bem em conta e instalações muito boas. Uma fonte de água mineral bem ao lado da marina abastece a população e os barcos também, um privilégio em uma região onde a água é na maioria das vezes de procedência duvidosa o que nos obriga a botar nos tanques uma certa quantia de cloro.
Mais um churrasco foi feito no píer desta vez sem motivo, mas não menos divertido que os outros, são estes improvisos que fazem as melhores festas.
Depois de dois dias ancorados com direito até uma Barracuda arpoada por de baixo do trapiche, a qual me rendeu uma bronca dos guarda cais, pois era proibido o mergulho nesta localidade, zarpamos para conhecer outras localidades, nosso destino era Cacha Pregos, passando pela famosa fonte de Tororó. Com uma pequena flotilha de 4 barcos saímos e nossa primeira parada foi perto da famosa fonte em um vilarejo chamado Mutá, onde comemos uma extraordinária moqueca de siri catado no restaurante Segredos de Mutá.
A fonte não é lá muita coisa mais, valeu pelo banho de água gelada, e pela ancoragem onde passamos a noite.
No dia seguinte subimos ferro e aproamos para Cacha Pregos que fica no extremo sul da ilha de Itaparica, chegamos cedo e logo achamos um boteco na beira da praia para aquela imperdível cervejinha.
---- Moço quer comprar camarão, é R$17,00 o quilo?
-----Só se a dona do bar fritar.
Assim comemos Primeiro o tal camarão branco frito, depois a dona do bar fritou nossa Barracuda pega no arpão, e por fim, decidimos que iríamos fazer churrasco ali na praia mesmo só levantando acampamento para irmos dormir a menos de uma milha em outro vilarejo chamado Catú conde era mais protegido das ondas da barra falca.
Sábado dia 30 voltamos a Aratu para festa de premiação da regata. A festa foi muito boa com duas bandas em um palco montado dentro do hangar do iate clube, e melhor ainda depois de termos pego o terceiro lugar na categoria barcos de aço, uma colocação muito boa para um barco de 23 anos armado com um velame para ventos de mais de 25 nos.

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