sexta-feira, 3 de abril de 2009
REGATA COMEMORATIVA
REVOADA DE PASSAROS AO REDOR DO BARCO
Navegamos as 65 milhas até o Rio misto de vela e motor, na verdade eu não sei aonde estão os ventos de nordeste porque eu só peguei vento contra e fraco, mas tudo tem sua compensação, um cardume de golfinhos juntamente com umas quatro baleias Orças e mais um monte de aves a boreste do Tuarege pareciam se esbaldar em um cardume de sardinha provavelmente, uma cena belíssima que terminou com uma escolta de 30 minutos dos golfinhos pelo mar azul do Rio de Janeiro. A Volvo Ocean Race, a maior regata de volta ao mundo com os monocascos mais rápidos, já estava com a praça de vela montada e alguns barcos já tinham chegado, sendo um deles o Ericsson 4 cujo comandante é nosso herói da vela Torben Grael . na chegada ao Rio fomos primeiro ao Clube Naval Charitas em Niterói , pernoitamos e fomos bem servidos no restaurante, comida boa e barata. No Iate Clube do Rio de janeiro, abastecemos o barco e embarcamos um tripulante, um antigo amigo vindo de Miami o Ossama, que iria conosco até Paraty, encontramos também por lá o Guga Buy comandado pelo Edu que estava preparando as coisas para a largada do Cruzeiro Costa Sul, com destino a Florianópolis partindo do Rio dia 07/04/2009, que vontade de ir!!!!!!.Navegando pela Baia da Guanabara encontramos vários barcos conhecidos e não poderia dar outra, “CHURRASCO DE NOITE NA MARINA DA CLORIA”, é bom poderíamos rever os amigos, fazer festa, visitar a praça de vela da VOR e ainda ver os barcos chegando. Dormimos ancorados no remanso da marina para de manha seguirmos a Ilha Grande.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
NAVEGANDO EM ÁGUAS VERDES
NOSSA PESCARIA DE 20 MIN.
ENTRADA DA BARRA DO RIO ITAJURU
A MEIO CAMINHO
Uma perna bem curta mas por caminhos ainda não navegados, a barra do rio Itajurú que dá acesso a cidade de Cabo Frio é bem estreita e com muito fluxo de barcos, grandes pesqueiros de aço entram e saem da barra para alimentar varias industrias de pescas, a corrente e a manobra para bombordo de quem entra, encobre a visão e torna a entrada um pouco arriscada. A subsede do Iate Clube do Rio de Janeiro fica logo após a barra já em águas bem calmas e com instalações fantásticas nos deram dois dias de cortesia para ficarmos por lá. A água é muito cristalina, comparada a de Noronha talvez e a caça submarina é farta, em apenas 20 min. De mergulhos peguei peixe o suficiente para um belo churrasco que fizemos com o grupo todo na casa da Tereza. Fizemos alguns passeios pela cidade, abastecemos de gelo e preparamos a partida para o Rio de Janeiro com uma breve passagem por Arraial do Cabo
AO LADO DOS GIGANTES DE AÇO
DOBRANDO A GENOA 2
VELEIRO TRIUNFO
VIDA DURA NAS PERNAS LONGAS
Saímos esperançosos de que teríamos ventos favoráveis para cumprir as 170 minhas até Vitória. Doce ilusão, os ventos foram fracos e vieram primeiro de Leste e depois foi rondando até Oeste, nada a ver com a ocorrência nesta época do ano. Mas entre vela e motor chegamos em 32 hs ao Iate Clube do Espírito Santo.
O iate é muito bem montado e tem uma freqüência ótima, se vê que é um clube em plena atividade. Ficamos no píer com água e energia plugada no barco, conforto que nem sempre é possível.
No Clube, por uma taxa diária de R$ 5,80 por pessoa, se pode ter acesso a todas as dependências, piscina, sauna, restaurante e tudo o que o clube oferece.
Reencontramos em Vitória o casal espanhol Dardo e Paz, os amigos dos barcos Triunfo ( João Peralta e Zilda) do Shivas ( Dirley e ) e o Fernando velejador solitärio de outro barco espanhol que já estava a 13 dias no mar fazendo a perna entre Salvador e Vitória com o motor quebrado.A idéia era partirmos em dois dias, mas uma frente fria que causou alagamentos em Minas e São Paulo, nos impediu de partir, cumprir o trajeto de 190 milhas até Búzios no contra vento e com mar revolto não é bem o que da prazer a um velejador. Esta espera durou uma semana até que o vento enfraqueceu mas não rondou e decidimos sair com estas condições
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