terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Cabedelo Jacaré


Nesta época do ano venta muito forte, em média 20 nos constantes vindo de S SW, isto significa dificuldades para rumar para o Sul com destino a João Pessoa.
Decidimos partir de madrugada quando o vento é um pouco mais fraco e assim poderíamos chegar durante o dia, mas nem tudo saiu como planejado. Os ventos justamente no dia em que saímos aumentaram chegando nas rajadas a 40 nos, tínhamos um percurso de 85 milhas, que foram vencidos com muito esforço em 20 horas, muita água em cima do barco a todo tempo e em alguns momentos nossa singradura não passava de 2 nos. Teve momento em que fui dormir vendo uma estação eólica de energia por boreste e quando acordei depois de 3 horas a estação continuava no mesmo lugar, dava uma baixa na moral absurda porque víamos a previsão de chegada cada vez mais distante e o barco sendo surrado pelo mar constantemente. Se já não tivéssemos andado 30 milhas teríamos voltado, e saído em uma outra data mas foi decidido prosseguir e acabamos chegando em João pessoa de noite procurando o balizamento de entrada do canal do porto entre as milhares de luzes da cidade.
Paramos em uma marina em Cabedelo Jacaré, a algumas milhas adentro do Rio Paraíba. Ao lado do píer existem alguns bares que todos os dias fazem uma homenagem ao por do sol , que acontece na margem em frente do rio, tocando o Bolero de Ravel em um saxofone a bordo de uma canoa. Fica cheio de gente e depois do por do sol algumas bandas de forró anima até as 9 ou 10 hs da noite.
Alugamos um carro para conhecer as praias da região e saímos em caravana rumo ao Norte e depois rumo ao Sul.
Depois de alguns dias fazendo turismo, chegou o momento de decidir o que fazer após estudar as condições de mar, vento e correntes para esta época do ano, resolvemos deixar o barco atracado no píer até janeiro quando todas as condições climáticas estarão a nosso favor. Aquele vento que hoje é de S SW vira para NE E facilitando muito a navegada rumo ao Sul do pais, alem de termos águas mais claras e um tempo maior para curtir as delicias que nos esperam na viagem de volta.
Enfim é hora de voltar a São Paulo cuidar de algumas pendências da vida em terra, mas em janeiro estaremos de volta para continuar nossa viagem.
Até Mais.

Posta de Meca


O Zanella exibindo nossa pequena posta de Meca que seria devorada em pouco tempo.

Festa na Marina


Com os amigos que nos acompanharam a partir do Rio e mais os novos amigos que fizemos em João Pessoa, um churrasco só que desta vez foi de peixe.

Caranguejo adestrado


O dono do bar diz que o caranguejo é adestrado mas depois de ver o crustácio ficou evidente que o tendão que fecha a garra foi cortado e o caranguejo ficou foi impotente e assustado.

Nas canoas.


Rumo ao viveiro dos Peixes, muita disputa, rolou até uma regata entre os canoeiros estimulada é claro por nós velejadores.

Projeto Peixe Boi


Fomos visitar o Projeto Peixe Boi e enfrentamos uma maratona de canoa para chegar ao viveiro dos tais mamiferos.

Fazenda de Camarão


Transporte coletivo fluvial


Que tal um deste no Tietê ou no Pinheiros?

CABO BRANCO

Depois de tanto mar para chegar em João Pessoa o Cabo Branco , ponto mais a leste do Brasil, era nosso proximo desafio.

Ja em João Pessoa Farol do CABO BRANCO