sábado, 14 de fevereiro de 2009

POR DO SOL


Das janelas do TUAREG

VISTA AÉREA DO FUNDEIO.


Muitos bancos de areia misturados com cabeços de coral por toda parte.

A CURIOSIDADE DAS CRIANÇAS LOCAIS


Em um local onde não aparece ninquem com barcos de turismo, quando chega um a curiosidade é muita.

CAIXA DE CARANGUEJO É SÓ ESCOLHER


Sentado no calçadão mas parecia que estava nos melhores restaurantes de São Paulo.

CORELHÃO MARISCO.



Ainda lembro do tempo que os orelhões tinham formatos de orelhas e eram amarelos.

ENCALHADOS EM PORTO DE PEDRAS


Saímos mau acostumados e decidimos entrar em Porto de Pedras um lugar que pela carta náutica parecia muito bom e que dividiria a distancia até Maceió em dois, providencial para quem está sem piloto automático.
Não tínhamos nenhuma referencia de entrada e assim fomos pelo método visual.
A entrada na barra que pela carta náutica parecia fácil foi na verdade muito complicada, a passagem que deveria existir na barreira de corais não existia e por fim resolvemos navegar paralelo a ela até que encontrarmos uma passagem. Depois de algumas milhas vimos o que nos pareceu um passagem bem apertada lateralmente com os corais. Investimos nela e fomos entrando bem devagar, já em águas abrigadas, e praticamente dentro do enorme remanso existente protegidos pelos corais é que nossa vida complicou um pouco mais.Ao perceber que não havia mais corais aflorantes por boreste, viramos em direção a cidade e foi ai que montamos a proa do barco em cima de um cabeço submerso, a corrente e o vento virou o barco que teimava em não sair de cima da pedra até que desgarramos e continuamos mais uns 100 metros até encalhar em um banco de areia sem fim. O banco de areia se estendia por dois quilômetros até o rio ao lado da cidade, e foi ali que ficamos esperando até que a maré subisse e pudéssemos navegar ao fundeio. Depois que tudo passou ficamos sabendo que o passe era aquele mesmo só erramos ao pegar o cabeço e no horário da maré.
A cidade é bem pequena, tudo muito simples como o restaurante que escolhemos para comer, não tinha salão só cozinha as mesas ficavam embaixo de uma arvore no calçadão ao lado do rio. Ali comemos uma das melhores moquecas de toda a viagem.

VISTA DE CIMA DO MASTRO


VISTA DE CIMA DO MASTRO


PISCINAS NATURAIS NO MEIO DOS ARRECIFES

Na maré baixa se formavam as piscinas muito boas para mergulho.

BANHO DE ARGILA VISUAL ABORÍGINE


VISTA DAS PRAIA DE GUADALUPE


ENTRANDO EM GUADALUPE PERTO DOS ARRECIFES.

Saímos de manha bem cedo para cumprir as 48 milhas que nos separava de Guadalupe e ainda chegar durante o dia, a entrada na barra do rio é muito complicada, navegando entre corais e bancos de areia as vezes a poucos metros de barco.
Se a entrada é complicada o lugar é paradisíaco, praias brancas por todos os lados ( até pequenas coroas de areia no meio da barra), coqueirais e para completar uma cacimba ( poço) para tomarmos banho de balde e abastecer o barco.
Ancorados perto da praia tomávamos água de coco e comíamos mangas apanhada as margens do rio, tudo isto é claro depois de um dia árduo de mergulhos nas barreiras de corais.
Existem barcos que fazem passeios turísticos, e sempre avistávamos as pessoas todas pintadas de branco parecendo aborígines, foi ai que descobrimos uma argila branca que os turistas passavam na pele, não sei para que mas na dúvida passamos também. Ficamos quase uma semana esperando noticias do nosso piloto automático, quando soubemos que ainda não ficaria pronto seguimos viagem.

NO CABANGA HORA DE SE REFRESCAR.


Ja que não se podia nadar no mar nadavamos na piscina do Cabanga Iate Clube

CENTRO HISTÓRICO DE RECIFE


AVISTANDO RECIFE POR BORESTE


De Itamaracá rumamos para Recife a 20 milhas, bom vento e uma perna bem curta.
Em Recife reencontramos os amigos de veleiro argentino Nativo.
Ficamos alguns dias tentando resolver problemas com o piloto automático que por fim teve que ser enviado a São Paulo para reparos específicos.
Depois de 3 a 4 dias em Recife já é hora de partir e nosso destino agora é Guadalupe, perto da cidade de Tamandaré já próximo a divisa dos estados de Pernambuco e Alagoas.

PROJETO PEIXE BOI


Na sede do projeto peixe boi do Ibama se podia visitar os tanques onde ficam os peixes em recuperação.

DENTRO DO FORTE BATENDO PAPO COM UM ANTIGO GUARDIÃO


TA NA MIRA – FOGO


Virados para a barra os canhões protegiam o forte dos ataques portugueses.

POR DO SOL NO FUNDEIO


Mais um daqueles por do sol que não se pode esquecer.

COROA DO AVIÃO VISTA DO BARCO


Na maré baixa a coroa ficava ainda maior e mais bonita. Tinha varios bares que serviam os turistas.

MAR DE ALMIRANTE E VENTO FRACO

Saímos de João Pessoa as 5:00 hs da manha rumo a Itamaracá cerca de 65 milhas, desta vez o vento e a corrente ainda eran contra até o Cabo Branco, mas com intensidade muito menos. Navegamos no motor e ao alcançarmos o Cabo Branco pelo traves, estourou o rotor da bomba de água do motos. Driçamos a vela mestra desenrrolamos a genoa e velejamos ao mesmo tempo que fazíamos a manutenção. Fomos a vela até perto da Ilha mas acabamos de chegar a motor pois o vento diminuiu muito nas milhas finais e pretendíamos chegar de dia.Ficamos ancorados atrás da Coroa do Avião, com vista para o Forte Orange, lembrança da colonização holandesa. Ali tínhamos água limpa para um mergulho bons botecos e uma brisa constante deliciosa.

CHURRASCO


No banco da esquerda para a direita Sr Juan eu e Helio, mais ao fundo Maguila e Mara tripulação do Horizonte.

NA PISCINA DA MARINA


Passavamos muitas horas na água por causa do calor.

NO PIER DEPOIS DA FAXINA


É HORA DE RETIRAR AS TEIAS E VELEJAR

Enfim chegou a hora de Retornar, compramos a passagem SP/Recife para dia 12/01/2009, fomos eu, meu pai e um amigo o Sr. Juan..
Depois de muitos translados entre avião, ônibus e táxi, chegamos a Cabedelo Jacaré em João Pessoa. O Tuareg estava como o deixamos, somente um pouco mais de poeira devido aos três meses atracado. Demos a partida o o motor pegou, ai mais aliviados fomos cumprimentar os amigos de píer que estavam por lá. Ficamos surpresos em encontrar o veleiro Horizonte com sua tripulação que já deveriam estar no rio Amazonas e o veleiro Pura Vida que já deveria estar no Caribe.
Nossa estadia em João Pessoa durou alguns dias para manutenções de rotina, limpeza e abastecimento. Durante esta “penosa” estadia muito churrasco e banho de piscina com os amigos.