segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Outro bolder na mesma praia.


Eu no boulder


Joana no Boulder


Joana no Boulder em Ilhabela na praia do Viana.

Final de semana do dia 28/11/2010, fomos para Ilhabela, e entre praias e trilhas fomos parar na praia do Viana a procura de boulders não é difícil conciliar praias e pedras, principalmente no sudeste do Brasil onde nosso litoral é recortado pela Serra do Mar. Os boulders foi uma indicação de um casal de amigos escaladores que moram na ilha o Marcio e a Fernanda, fotógrafos que estão editando um guia da Ilha.

Eu preso com o auto seguro na terceira base.



Joana na terceira base preparando para guiar a quarta cordada.


Joana guiando a primeira cordada na Via VULCANO


Na trilha que leva a pedra do Elefante


Pedra do Elefante em Andradas 20/11/2010

Em outro final de semana fomos escalar a Pedra do Elefante, nesta foto da para ver e descobrir o elefante na pedra, a via que fizemos fica na orelha do elefante, detalhada por um traço vermelho, é uma via de quarto grau com trechos de quinto sup chamada “VULCANO”, muito boa de fazer, a Joana foi guiando na frente e eu atrás tirando as costuras e desmontando as bases, é uma via de 190 metros de altura com cinco cordadas, levamos três horas e meia para subir e depois mais uma e meia para descer de rapel por outra via chamada “ÉRA DE GELO”. Uma trilha de mais ou menos uma hora e meia separa o estacionamento onde fica o carro da base na montanha e é muito gostosa de fazer uma caminhada em subida entre pastos , pedras e riachos.

Pedra Bela



Escalando em Pedra Bela 0 7/11/2010

Tem uma hora em que o navegador se encontra fora dágua, mas nem por isto a emoção e menor. Deixei o barco em Natal e fui para Amparo passar uma temporada com a Joana, entrando um pouco no universo dela, comecei a acompanha-la em algumas escaladas, ela me deu umas aulas, fizemos umas vias esportivas de menor altura e algumas academias de indoor, ai fomos para a montanha, E uma sensação muito boa, depois que começamos a confiar nos equipamentos, passamos a curtir o desafio de subir e transpor cada um dos metros que nos leva montanha acima, tudo tem que ser muito bem executado cada costura, cada base montada tem que ser feito com o maior critério pois a vida sua e de seu parceiro depende da atenção destinada na pedra, até se parece um pouco com levar um veleiro pelo oceano, o mar não perdoa falhas e temos que estar sempre prevenidos e em ordem com os equipamentos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tuareg descansando no Iate Clube de Natal.

Os dias em que passei sozinho foram de muita reflexão, esta viajem não estava sendo como as outras, um clima tenso dentro do barco, vários problemas de convivência foram surgindo a partir da largada no Rio de Janeiro. Morando a bordo não há possibilidade de situações mal resolvidas, a convivência é muito intensa e o espaço muito restrito, eu sabia que estava em uma situação delicada porque de Natal para cima não existiria mais a possibilidade de voltar, partindo dali teria que manter a convivência a bordo por no mínimo mais 14 meses. Tinha também os negócios, muita coisa ainda estava pendente, coisas que teriam que ser resolvidas antes de sair do Brasil mas que não haveria mais tempo hábil para isto, diante de todas estas questões decidi que o mais sensato era interromper nossa viagem por aqui, tem hora em que temos que mudar o rumo das coisas e esta era uma delas, refizemos nossa programação e ficou decidido que o barco ficaria em Natal até dia 4 de janeiro onde começaríamos a descer a costa junto com o Cruzeiro Costa Nordeste idealizado pelos velejadores de Natal.

Um brinde a Joana.

Depois de um mês a bordo do Tuareg as férias da Joana estavam acabando, era hora dela ir, voltar a Amparo e eu ficaria por lá mais uns dias preparando o barco. Sem dúvida os dias em que passamos juntos foram os melhores da viagem e era uma promessa de que de algum jeito nos encontraríamos de novo em breve, nesta hora começamos a acreditar que para tudo existe um jeito.

Os caranguejos do mangue.

Joana pilotando o bote nos canais do Rio Potenji

Depois que entregamos o carro passamos a fazer nossas explorações de modo diferente, saiamos de bote para conhecer os canais que permeiam o mangue do Rio Potenji e também fizemos algumas investidas as praias perto no Iate Clube.

Eu e a Joana na praia curtindo o fim de tarde.

Ainda com o carro alugado fomos para o norte, atravessamos a ponte e fomos explorar a região. A paisagem muda um pouco, já não tem quase a estrada a beira mar porque o caminho e cortado pelas dunas de Genipabu, depois de muito se perder e de ser assediado por guias que a toda hora se atiravam na frente do carro para oferecer serviço, Fomos parar na lagoa de Pitangui, de água doce cercada por dunas e com uma infra estrutura de bares tirolesa etc... Alugamos caiaques e fomos passear nas dunas, depois saímos e fomos a praia curtir um pouco a preguiça e o final da tarde.

Por do sol nas fazendas de camarão

Falésia vista por outro ângulo.

Em outro lugar eu aproveitando a brisa para refrescar.

Joana encima da falésia olhando a paisagem

Passando o rio de Balsa.

Alugamos um carro em Natal para conhecer a região, com um pequeno mapa destes turísticos escolhemos alguns roteiros. Primeiro fomos para o sul do estado, pegamos a Br 101 até a Barra do Cunhaú, de lá fomos subindo costeando até Natal, passamos por muitas praias e falésias maravilhosas, neste trecho pode-se parar com o carro bem próximo da praia e curtir muitas das maravilhas da região, a estrada passa também encima de falésias que descortina paisagens exuberantes de praias muitas vezes desertas, o único problema é que raramente se acha uma sombra para se proteger do sol na praia, as casas geralmente são direto na orla e todas as arvores e coqueiros ficam em área privada.

Tuareg no por do Sol.

Musico com Saxofone saudando o Por do Sol na canoa com o Tuareg de fundo.

Projeto “Por do Sol no Potenji".

O Iate clube do Natal é um ótimo lugar para ficar, um clube acolhedor com uma vida incrível, quase todas as noites tem eventos ou proporcionados pelos próprios sócios que se reúnem freqüentemente para fazer café da manha e jantares coletivos onde cada um traz um prato e confraterniza com todos, ou eventos já regulares no clube como o projeto “Por do Sol no Potenji” que reúne as terças quartas e quintas feiras artistas Potiguares que fazer duas horas de show na hora do por do sol. O projeto é aberto ao público de fora do clube por penas dez reais e tem o propósito de divulgar a arte do Rio Grande do Norte.

Entrando na barra do Rio Potenji.

Skyline de Natal no por do sol visto do mar.

Com a Geneiker já embarcada.

Velejando de J. Pessoa a Natal

A perna entre João Pessoa e Natal foi vencida somente com eu e a Joana a bordo, ventos de 15 a 18 nos entrando a 100 graus por boreste, propiciou uma velejada muito confortável usando a geneker e a mestra, levando o barco a 6 nos. Tudo foi muito tranqüilo, o piloto como sempre levou o barco com precisão permitindo até bons cochilos durante a navegada, foi em um destes cochilos que ouvi um ruído alto como se fosse um tiro, levantei correndo e fui ao convez para ver o que estava acontecendo. Ao olhar a situação e ver a Joana que estava no turno, percebi a geneiker na água e logo conclui que algo tinha estourado no topo do mastro e a vela veio abaixo, fizemos um grande esforço para tira-la da água e coloca-la abordo e depois abrimos a genoa para continuarmos a vela até a entrada da barra do rio Potenji que nos leva ao Iate Clube do Natal.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Por do sol no agreste


Pedra do desejo.

Aproveitando o vento e a paisagem.

Pedra do Capacete.

Detalhe do fechamento com lascas de pedras.

Pedra onde morava Pai Mateus.




Tira foto que eu já levantei um pouquinho.

Depois da Saca de Lã fomos conhecer o Lajedo que da o nome ao parque, é uma formação geológica que data mais de 500 milhões de anos no período pré-cambriano, um grande lajedo de granito sustenta pedras arredondadas gigantes que parece ter sido posta pela mão do homem, cenário de filmes, a região que outrora fora habitada pelos índios Cariri onde ocupavam as partes ocas das pedras morando lá varias famílias, fechavam as frestas das pedras com lascas de pedra e ainda preserva varias figuras rupestres. O lajedo recebeu o nome de Pai Mateus devido a um curandeiro místico que algum tempo atrás morou em uma destas pedras pregando suas profecias. Ficamos no lajedo até o por do sol, que na verdade e também um espetáculo da natureza como tudo em volta naquela região.


Joana saindo pela fenda


Já dentro da perda

Entrada da fenda horizontal

Na ultima laje da Saca de Lã




Formação de pedra denominada Saca de Lã.


O Lajedo fica na cidade de Cabaceiras em Paraíba, quando chegamos na porteira do hotel fomos recebidos muito bem por alguns guias que nos guiaram pelos passeios dentro do parque arqueológico do Cariri. Como passaríamos ali somente um dia, escolhemos dois dos muitos passeios e fomos primeiramente a formação denominada Saca de lã, Joana assim que viu as pedras não se conteve e arrumou um jeito de fazer o guia nos dar a dica do caminho para a subida das pedras. A subida se dá através de uma pequena trilha de 100 metros que chega na base das pedras, para continuar a subida é necessário entrar por uma fenda entre as pedras enormes tão apertada que a sensação é de que se vai ficar entalado pela cabeça, no final da fresta você tem subir como mandruvá para alcançar outra fenda agora na horizontal na qual se tem que rolar até o final da pedra onde saímos com a cabeça de lado raspando as orelhas a menos de um metro do precipício, bom neste momento você já esta na ultima laje e tem somente uma pedra redonda para chegar ao topo, não esqueça que depois tem que descer pelo mesmo caminho. Esta trilha não é recomendada para quem tem claustrofobia. Vale a pena pelo visual fantástico e nesta época do ano já não tem mais chuva e fica tudo muito seco.

No Caminho uma pérola do Agreste.

Pelas estradas do Agreste Nordestino.


Depois de voltar a Recife emprestamos o carro do Cassi e fomos conhecer o agreste, saímos rumo a Caruaru e depois cambamos para Norte e fomos conhecer um lugar chamado de Lajedo Pai Mateus.

Velejando de Wind em Maragogi.


Paramos o Tuareg na Marina Jacaré em Cabedelo e sai eu e Joana para fazer um tour pela região. Fomos primeiro para Recife na casa do Cassiano e de lá passar o feriado em Maragogi, foram ótimos dias juntos, velejamos, capotamos o Roby Cat, comemos ótimas especialidades e como nem tudo é perfeito, peguei uma virose que me deixou dois dias sócio do banheiro.

Ceviche feito a bordo com o derradeiro Dourado.

Tem tudo para virar vários Sashimi.