quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Por do sol no agreste


Pedra do desejo.

Aproveitando o vento e a paisagem.

Pedra do Capacete.

Detalhe do fechamento com lascas de pedras.

Pedra onde morava Pai Mateus.




Tira foto que eu já levantei um pouquinho.

Depois da Saca de Lã fomos conhecer o Lajedo que da o nome ao parque, é uma formação geológica que data mais de 500 milhões de anos no período pré-cambriano, um grande lajedo de granito sustenta pedras arredondadas gigantes que parece ter sido posta pela mão do homem, cenário de filmes, a região que outrora fora habitada pelos índios Cariri onde ocupavam as partes ocas das pedras morando lá varias famílias, fechavam as frestas das pedras com lascas de pedra e ainda preserva varias figuras rupestres. O lajedo recebeu o nome de Pai Mateus devido a um curandeiro místico que algum tempo atrás morou em uma destas pedras pregando suas profecias. Ficamos no lajedo até o por do sol, que na verdade e também um espetáculo da natureza como tudo em volta naquela região.


Joana saindo pela fenda


Já dentro da perda

Entrada da fenda horizontal

Na ultima laje da Saca de Lã




Formação de pedra denominada Saca de Lã.


O Lajedo fica na cidade de Cabaceiras em Paraíba, quando chegamos na porteira do hotel fomos recebidos muito bem por alguns guias que nos guiaram pelos passeios dentro do parque arqueológico do Cariri. Como passaríamos ali somente um dia, escolhemos dois dos muitos passeios e fomos primeiramente a formação denominada Saca de lã, Joana assim que viu as pedras não se conteve e arrumou um jeito de fazer o guia nos dar a dica do caminho para a subida das pedras. A subida se dá através de uma pequena trilha de 100 metros que chega na base das pedras, para continuar a subida é necessário entrar por uma fenda entre as pedras enormes tão apertada que a sensação é de que se vai ficar entalado pela cabeça, no final da fresta você tem subir como mandruvá para alcançar outra fenda agora na horizontal na qual se tem que rolar até o final da pedra onde saímos com a cabeça de lado raspando as orelhas a menos de um metro do precipício, bom neste momento você já esta na ultima laje e tem somente uma pedra redonda para chegar ao topo, não esqueça que depois tem que descer pelo mesmo caminho. Esta trilha não é recomendada para quem tem claustrofobia. Vale a pena pelo visual fantástico e nesta época do ano já não tem mais chuva e fica tudo muito seco.

No Caminho uma pérola do Agreste.

Pelas estradas do Agreste Nordestino.


Depois de voltar a Recife emprestamos o carro do Cassi e fomos conhecer o agreste, saímos rumo a Caruaru e depois cambamos para Norte e fomos conhecer um lugar chamado de Lajedo Pai Mateus.

Velejando de Wind em Maragogi.


Paramos o Tuareg na Marina Jacaré em Cabedelo e sai eu e Joana para fazer um tour pela região. Fomos primeiro para Recife na casa do Cassiano e de lá passar o feriado em Maragogi, foram ótimos dias juntos, velejamos, capotamos o Roby Cat, comemos ótimas especialidades e como nem tudo é perfeito, peguei uma virose que me deixou dois dias sócio do banheiro.

Ceviche feito a bordo com o derradeiro Dourado.

Tem tudo para virar vários Sashimi.

Dourado na linha.


Mar batido mas com peixe na linha, a 80 milhas de J. Pessoa fisgamos um belo dourado no currico que mos rendeu vários almoço até mesmo depois de chegar na marina.

Deixando Noronha na esteira.


Após nosso mergulho com os golfinhos, zarpamos rumo a João Pessoa. Saímos com uma orça folgada ma o vento foi rondando até 50 graus e acabamos chegando em uma orça forçada com onda de traves bem desconfortável, já não tinha posição dentro do barco que de tão adernado para boreste a descarga do banheiro não funcionava deixando um caos interno, tivemos uma hora que soltar as velas para poder botar ordem dentro e depois retomar a navegação.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Últimos momentos em Terra.

Golfinhos acompanhando o bote no desembarque.



Tuareg ao por do sol.


Nossa rota de volta era para João Pessoa mas partimos inscritos na regata Noronha Natal por motivos de regulamentação com a Marinha do Brasil. Todos os dias pela manha, os golfinhos saiam da “baia dos Golfinhos”para fazer suas piruetas e nadar entre os barcos e perto do porto, todos os barcos já estavam se preparando para a largada da regata, muitos já tinham puxado a ancora e se dirigindo para a raia, mas como estávamos na regata só por formalidades, decidi fazer um último mergulho perto do barco mesmo pois a água estava demasiadamente transparente, depois de alguns minutos na água chamei a Joana e fomos cercados por cardumes de golfinhos que curiosos ficavam dando círculos ao redor de nos, incrível uma sensação fantástica.