quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Foto geral do Píer de Itaparica.

Na maré baixa a coroa aflora perto do Píer.

Entardecer a bordo

Tuareg atracado no Píer de Itaparica.


A vida muda em Itaparica, ligados na energia e com os tanques cheio de água mineral ficamos tranqüilos curtindo o entardecer, churrascos e até um mergulho mo mar para se refrescar e aproveitar para dar uma limpada no casco.

Velejando rumo a Itaparica.


Somente nos últimos dias da nossa estadia em Salvador é que conseguimos sair para nos divertir e fomos a Itaparica curtir um pouco a paz que não se tem no TENAB. O terminal é muito tranqüilo, mas Salvador em si esta muito mal cuidado, tem muita violência e muita sujeira, por onde se anda ficamos com medo de ser assaltado ou e pisar em uma poça de esgoto que em muitos lugares estão entupidos e afloram nas ruas.

Churrasco no Píer do TENAB

De noite no Píer


Entre uma espera e outra elaboramos um churrasco no píer e chamamos a todos que estavam ali, passei mina churrasqueira pro Guga Buy e a festa foi a até altas horas. Na verdade os churrascos feito no píer com menos gente são muito melhores do que os coletivos do Cruzeiro, todos ficam mais educados e sempre sobra de tudo no final.

No trapiche do TENAB (Terminal Náutico da Bahia)

Aportamos no TENAB e como de costume na chegada co Costa Leste em Salvador, fomos recebidos pelas baianas com fitinhas do bonfim e muita caipirinha.
Nossa estadia em Salvador seria de muita manutenção e poucos passeios, mas o que parece simples pode virar um tormento, qualquer serviço que agendávamos nunca ninguém chegou na hora combinada, passávamos dias no barco esperando o rapaz que consertava vela o que arrumava a geladeira enfim o tempo passava e nos lá esperando. A única manutenção que não tivemos problema foi a do piloto automático, fui a Buenos Aires na Argentina e a Colônia do Sacramento no Uruguai para buscar o Piloto que já estava lá, voltei a Salvador e instalei eu mesmo, desta forma não precisei de serviços e tudo deu muito certo.

Velejando

Saindo de Morro de São Paulo

Saímos de Morro com perspectiva de vento bom e na verdade foi uma velejada tranqüila com mar calmo e vento de 12 nos, o barco andava a 6 nos com a jeneker e o vento entrava de alheta de boreste. No meio do caminho quando eu estava tirando um cochilo, ouvi um barulho seco como um tiro e logo em seguida sou chamado ao convés, a adriça da vela tinha se rompido e todo o pano foi para a água, com muito esforço conseguimos embarcar novamente a vela e concluímos com a genoa um pouco mais devagar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Parabéns

Churrasco na praia.


No dia seguinte fomos fazer um passeio na vila de Morro, caminhamos na maré baixa até a entrada e de lá fomos morro abaixo até a praia 3. O clima ainda era um pouco frio devido ao tempo nublado com alguns momentos de chuviscos logo depois do meio dia o sol apareceu nos voltamos e nos preparamos para o churrasco em comemoração ao aniversário do Zanella, que foi feito na praia em um destes bar pé na areia.

De bote na praia.

Logo após a chegada em Morro, um belo por do sol.


Ancoramos em frente ao Clube de Vela de Morro de São Paulo e fomos recebidos muito bem, o clube é modesto mas não faltou banho e água que e o que mais precisamos.

Grilo no Pufe curtindo a viagem.

Saída de Camamu agora começamos a velejar.


Depois de dois dias de vento no fundeio, saímos com metade de flotilha com destino a Morro de São Paulo, a previsão era de ventos fortes e mar alto de 3 metros com intervalo de 8 segundos, para quem não conhece isto significa ondas altas e muito perto umas das outras, mas era de alheta de boreste o que torna um pouco mais confortável. Foi a melhor velejada até então deste cruzeiro que por sinal só tinha dado motor e mais motor, o vento vinha de sueste com rajadas de 30 nos, o barco chegava nas surfadas das ondas a 13 nos e não baixava de 7nos na media, pena que a distancia era relativamente curta de somente 47 milhas que passaram voando.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fundeio em Camamu.

Alfred na Ilha da Pedra Furada

No outro dia depois de uma ida a ilha da pedra furada preparamos para zarpar para Morro de São Paulo.

Tuareg encalhado.

Saímos a noite para voltar depois de um dia maravilhoso e a medida em que nos aproximávamos chamamos no radio os amigos que estavam fundeados no Campinho, ficamos sabendo que durante o dia tinha ocorrido ventos muito fortes de mais de 20 nos e que muitos barcos garraram a ancora, o interessante é que não sentimos nada.

Zé Ricardo fazendo a caipirinha.

Alfred fazendo inspeção no casco.

A próxima maré seria por volta das 10 hs da noite portanto o churrasco que começou na hora do almoço durou até a janta, com direito a sobremesa e tudo.

Edu e Neya fazendo a dança do Siri durante a travessia do rio depois de muitas caipirinhas.

Encalhamos na maré baixa.

Durante o dia a maré foi baixando e o barco ficou quase todo no seco. Aproveitamos para conhecer a região fomos a um povoado a cerca de 15 minutos de caminhada tendo ainda que atravessar uma outra cachoeira desta vês um pouco menor

Hora do churrasco.

Mais perto da queda dágua

Da ultima vez que tivemos por lá foi muito rápido porque entramos e saímos na mesma maré, desta vez foi diferente, atracamos o barco a um píer existente e ficamos o dia inteiro por lá fazendo churrasco, tomando banho e conhecendo a região.

Na Lagoa da cachoeira.

Na cidade de Marau

As ultimas 2 milhas perto da cachoeira é feito em um afluente do rio principal bem perto da margem do mangue e em águas bastantes rasas, mas vale a pena quando fazemos a ultima curva do rio e entramos na grande lagoa formada pela queda dágua. A atração pela água é tão forte que rumamos direto com a proa do barco para a cachoeira e metemos a ancora que fica no pupito de proa dentro da água.

Transporte local detalhe para o garoto na proa

São muitos os passeios por lá mas para o Tuareg um é especial. A lavagem da ancora na Cachoeira na ilha de Veneza, são poucos os veleiros que tem condições de chegar lá dando ao Tuareg uma condição privilegiada nesta situação. Saímos segunda feira bem sedo com a tripulação do Guga Buy, Neya e mais alguns amigos a bordo rumo a cachoeira, são 20 milhas riu acima que conseguimos percorrer em três horas e meia, Tudo tem que ser controlado para chegarmos perto da cachoeira no horário da maré cheia, demos uma parada na cidade de Marau a maio caminho para comprar pão.

Amigos se deliciando com as lagostas.

Passagem para Ilha do Sapinho

A maré baixa desvenda paisagens curiosas.

Camamu ainda é um lugar sossegado, ficamos fundeados como sempre em frente ao bar do Regis, em um lugar chamado Campinho.
Aos poucos os outros barcos da flotilha foram chegando e enchendo o fundeio, fizemos o primeiro passeio a ilha do Sapinho onde mora os familiares de Neya, lá comemos lagosta e bebemos a Jamaica, uma cachaça curtida em folhas de um arbusto com o mesmo nome. O lugar é muito bonito, lugar de gente simples mais muito acolhedoras, na verdade é um restaurante com mesas na praça em baixo das arvores, como é uma ilha não tem carros e as ruas são um prolongamento das casas.

No Bar do Regis

Saímos de Santo André em comboio, rumo a Ilhéus, ainda com pouco vento motoramos com a ajuda da vela. A parada em Ilhéus desta vez foi só mesmo para descansar e seguir em frente, ficamos lá só por dois dias e seguimos um dia antes da Flotilha para Camamu. Queríamos chegar para o fim de semana, teríamos visita, Neya estava vindo para Camamu no fim de semana e queria nos fazer uma visita.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Desembarque em Santa Cruz de Cabralia

Todos os barcos na faina do combustível

Depois de dois dias de muito trabalho resolvemos nos aprontar para sair pois a próxima maré seria ainda mais violenta e toda a ancoragem já estava meio comprometida, depois de 300 milhas do ultimo abastecimento em Vitória fomos então a cidade vizinha buscar combustível.

Festa com almoço


Para não perdermos a continuidade tínhamos que ter uma festa nesta parada também, bem servido tivemos um almoço muito bom em um restaurante local, com direito a um forro ao vivo tocado entre as mesas.
Mas nem tudo é diversão, a correnteza aumentou e pouco a pouco, devido ao sucessivo movimento, as ancoras foram afrouxando deixando os barcos amadrinhados de lado com a corrente o que fez com que vários barcos garrasem nos dando novamente muito trabalho para coloca-los novamente nos seus lugares evitando um grande boliche náutico.

Botes a toda velocidade.

Como tudo que é bom dura pouco, a Joana outra vez teve que desembarcar pois estava acabando suas férias, coisas da vida.
Santo André é uma vila pequena perto de Santa Cruz de Cabralia, hoje já com condomínios de luxo, grandes resorte e boas casas de veraneio, mas com uma comunidade muito carente, é lá que o cruzeiro com a ajuda do Ronaldo do veleiro Feitiço, concentra sua ação social. As crianças ficam loucas com os botes, tanto que proporcionamos uma regata de botes a remo entre eles.

Continua o congestionamento de botes.

Amadrinhado com o Triunfo.

Ancorados todos

Na chegada a Sto André, os barcos tinham a orientação de esperar ancorados fora da barra do Rio aguardando o horário da maré e a chamada de entrada que seria feita em comboios de 5 barcos e auxilio de pratico local. No nosso caso, como não temos problema de calado, entramos direto para se preparar para ajudar a atracar 51 barcos que iriam entrar.
A ancoragem é feita em um rio com muita corrente chegando a 3 nos e com problema de profundidade, o canal do rio não é fundo suficiente, por isto temos que colocar os barcos amadrinhados de 2 ou 3 em poços de acordo com o calado e cada um, foi preciso mais de 6 horas de muito trabalho para acomodar todos.
No bote do Tuareg foi o comandante e a Joana, no Guga Buy o Edu e no Feitiço o Ronaldo, tivemos mais alguma ajuda esporádica mas posso dizer que fizemos um trabalho de mestre, ficaram todos os barcos fundeados com duas ancoras e de todos somente um derivou um pouco e acabou encalhando por estar dois metros fora do lugar.

Por do sol no mar

Com todo o pano e motor

Joana na roda de leme


Saímos de Abrolhos junto com o grupo rumo a Santo André de Cabralia.
Devido a problemas no barco o veleiro Mony saiu antes e assim passou o comando da flotilha dos veleiros acima de 40” pés conosco, isto significou fazer chamadas a cada 6 horas e tentar que todos respondam, tarefa difícil, alguns estavam sempre na escuta radio mas outros nunca consegui falar.